‘O entorno do Esther e a República’ foi o tema da Residência Artística Studio Pharus 2017 na qual fui convidada para participar como artista criadora. Ao longo de 10 semanas ocupei o prédio numa ausculta sociocultural audiovisual que resultou em 4 peças: 4 vídeos etnobiográficos e um experimental. Entitulei a série de “Gêneros”. Meu foco foi explorar os aspectos dramáticos da realidade e provar que “românce” “drama” e “suspense” não são patentes da ficção. Que os aspectos subjetivos da realidade, assim como suas qualidades estéticas, podem (e devem!) ser explorados pela narrativa documental. Meu objetivo como artista é resgatar o documentário da estética “câmera de vigilância”, ou de uma narrativa visual refém da palavra, devolvendo o gênero “documental” à arte.